Desde que o novo programa da Netflix de Ryan Murphy, Dahmer: Um Canibal Americano estreou, informações sobre o “Milwaukee Cannibal” e sua família estão em alta.
A mãe de Jeffrey Dahmer, nascida Joyce Flint, é conhecida com destaque pelas palavras de seu ex-marido Lionel Dahmer em seu livro de 1994, A Father’s Story. Em seu relato da infância de Jeffrey Dahmer, ele afirmou que Joyce sofria de depressão e mais tarde foi diagnosticada com psicose pós-parto após sua segunda gravidez do irmão mais novo de Jeffrey, David Dahmer. Dahmer: Um Canibal Americano retratou a condição de saúde mental de Joyce, mas não se aprofundou no que aconteceu com Joyce ou seu lado da história.
Como mostrado na série, Joyce Dahmer aparentemente se sentiu presa em seu relacionamento turbulento com Lionel Dahmer. Após o divórcio em 1978, Joyce obteve a custódia de David e mudou-se para Fresno, Califórnia, onde trabalhou como gerente em um lar de idosos.
Em 1991, ela se tornou gerente de caso da Equipe de AIDS de Central Valley, onde seus colegas de trabalho a acharam “capaz de ter muita empatia pelas pessoas com HIV”. Sua empatia a encorajou a fundar “The Living Room”, um centro comunitário de HIV que abriu em 1996. No entanto, as ações de seu filho a seguiram após seu assassinato em 1994, e ela fez várias tentativas de suicídio. Em 27 de novembro de 2000, Joyce faleceu aos 64 anos de câncer de mama.
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A mãe de Jeffrey Dahmer o visitou na prisão?
Antes da morte de Jeffrey Dahmer em 1994, Joyce falava com o filho pelo menos uma vez por semana ao telefone. Certa vez, ela perguntou ao filho se ele ainda tinha esses desejos e ele respondeu: “Sim, mãe, estou tão feliz por estar preso. Eu teria medo do que faria se não estivesse preso.” Em uma entrevista de 1994 ao Hard Copy, ela disse que amava seu filho e o visitou na prisão, onde ele admitiu estar constantemente assustado.
Ela também acreditava que seus impulsos vinham de algo fora dele, e ele queria ser uma boa pessoa. Seu desejo de fazer o bem foi uma das razões principais pelas quais Joyce lutou para salvar o cérebro de Dahmer depois que seus restos mortais foram cremados. Ela queria doar o cérebro dele para estudo, mas Lionel Dahmer queria que o cérebro fosse cremado com o resto do corpo.
Os comentários de Joyce Dahmer após a morte de Jeffrey
Na entrevista de Joyce ao Hard Copy, ela explicou sua perspectiva sobre seu filho, que Jeffrey Dahmer não era um monstro, mas um ser humano. Joyce tinha mestrado em aconselhamento e acreditava que Jeffrey merecia terapia na prisão.
Ela também disse que ele foi vítima de compulsão e não havia pesquisas suficientes sobre o que o fez cometer esses atos horríveis. Enquanto Lionel Dahmer tentava culpar a maternidade de Joyce e suas lutas mentais, Joyce argumentou que essa era uma resposta fácil e não levava em conta as complexidades da condição humana.
Joyce nunca deixou de amar seu filho e após sua morte, muitas vezes ela fez discursos sobre os desafios da comunidade gay na América. Enquanto o lado da história de Joyce Dahmer foi brevemente explorado na série, seu amor e empatia por seu filho e desejo de entender quais fatores desempenharam um papel nos crimes horrendos que ele cometeu foram amplamente deixados de fora.