Assim como no Brasil, apostas esportivas crescem consideravelmente em Portugal

Assim como em terras tupiniquins, o mercado das apostas esportivas e jogos online está em alta em Portugal. No primeiro trimestre de 2023, segundo o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos de Portugal (SRIJ), o país registou uma receita bruta de jogos (GGR) de 196,4 milhões de euros no período. Essa quantia leva em consideração o valor arrecadado pelas operadoras de jogatina descontando as premiações pagas as apostas vencedoras, sendo que as apostas esportivas representam 85,7 milhões de euros desse valor, enquanto os jogos de cassino online equivalem a 110,7 milhões de euros.

O montante em questão é 24,8% superior ao registrado no mesmo período em 2022, e um crescimento um pouco maior ao visto no último trimestre do ano passado, quando a indústria da jogatina online teve uma receita bruta de jogos de 195,3 milhões de euros.

Em relação ao esporte mais procurado nas plataformas de palpites, assim como no Brasil, o futebol é o queridinho do público português, e cerca de 70% dos palpites foram realizados em competições da modalidade esportiva. Logo depois surgem o tênis e o basquete, que juntos computaram 25% do volume de palpites no primeiro trimestre de 2023 nas plataformas de apostas atuantes em Portugal.

No Brasil, desde que foram legalizadas em 2018, as plataformas de apostas esportivas caíram no gosto da população e atualmente centenas de sites oferecem seus serviços por aqui. Com isso, a concorrência no setor é elevada, o que favorece o consumidor, que pode procurar a oferta mais vantajosa para o seu bolso, como é o caso das plataformas com bônus de cadastro selecionadas pelo apostasesportivas24.com. Nelas, o usuário tem direito a um saldo extra assim que realiza o seu registro, podendo utilizar essa facilidade para tentar apostas mais arriscadas gastando pouco.

 Crescimento em todo o globo

 

Recentemente, a companhia especialista em análise de dados, SimilarWeb, apontou que as plataformas de palpites de todo o mundo registraram um total de 14,2 bilhões de acessos. Sendo que o Brasil é o país que lidera a lista de países, com quase 25% do total de acessos, mais precisamente 3,2 bilhões, e Reino Unido e Nigéria surgem logo em seguida, ocupando o segundo e terceiro lugar, consecutivamente,

Em terras tupiniquins, o mercado de palpites tem crescido a passos largos nos últimos anos, e atualmente, dos 20 times que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro, principal torneio do futebol nacional, 19 são patrocinados por uma plataforma de apostas, já que apenas o Cuiabá ainda não possui qualquer vínculo comercial com uma operadora que atua no setor. Vale destacar que as operadoras de palpites também adquiriram o naming rights da Série B do Brasileirão e da Copa do Brasil.

De acordo com algumas estimativas de mercado, a indústria dos pitacos movimenta anualmente no país R$ 150 bilhões, contudo, como para atuar no Brasil as empresas obrigatoriamente precisam estar sediadas no exterior e o país ainda não aprovou uma regulamentação para o setor, esse mercado ainda não é taxado.

Recentemente, o Ministério da Fazenda apresentou uma minuta de uma Medida Provisória para regulamentar as apostas esportivas no país, e segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com a taxação desse mercado os cofres públicos podem arrecadar entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões anualmente.

Existe também no Congresso Nacional uma expectativa de que o Projeto de Lei 442/91, que versa sobre a regulamentação de várias modalidades de jogatina, como cassino, bingo, jogo do bicho, apostas esportivas e outros, seja votada pelos senadores e posteriormente sancionada pelo presidente Lula. Todavia, o tema em questão sofre com uma grande oposição, constituída em parte por uma ala mais conservadora do Congresso Nacional, como os membros da bancada evangélica.