‘Bebê Rena’: mulher alega difamação e considera processar a Netflix
Bebê Rena: mulher que processar a Netflix
Destaque da Netflix nos últimos dias, ‘Bebê Rena’ é tema de controvérsia nos bastidores. Indignada com a história, uma mulher afirmou que é a verdadeira inspiração para a série e ameaçou processar o streaming por difamação.
De acordo com a mulher, que preferiu não se identificar, ela foi retratada de forma injusta como a antagonista da série, interpretada por Jessica Gunning. Assim, ela demonstrou preocupação diante das possíveis repercussões negativas para sua vida pessoal.
Leia mais:
Adriane Galisteu reflete sobre Ayrton Senna e a nova série da Netflix: “entre memória e ficção”
Jessica Gunning: de performances teatrais à estrela de ‘Bebê Rena’
Alegações da mulher
Conforme relato da mulher, que preferiu se manter anônima, para o Daily Mail, ela foi retratada de forma injusta. Na sua opinião, ela não é uma perseguidora, mas sim vítima da perseguição de Richard Gadd. Além disso, ela destacou que a série foi o pivô para várias ameaças contra ela.
Resposta do criador
Por outro lado, Richard Gadd defendeu a integridade de ‘Bebê Rena’, em uma publicação no Instagram. De acordo com o criador, o personagem foi modificado para garantir o anonimato. Além disso, a série é baseada em fatos reais, porém com elementos de ficção, justamente para não expor as vidas dos envolvidos.
Repercussões legais e éticas
Apesar da explicação de Gadd, o caso levanta algumas questões éticas sobre as pessoas reais em obras de ficção. Por exemplo, a mulher citada alega que a série infligiu seus direitos de imagem e privacidade, já que colocou ela como vilã. Com isso, a Netflix e o criador poderiam sofrer implicações legais importantes.
Impacto na indústria do entretenimento
Em caso de processo da mulher contra a Netflix, a situação abriria precedente sobre a forma que a indústria conduz as histórias baseadas em fatos verdadeiros. Assim, é necessário ter um equilíbrio entre o cuidado da liberdade criativa e obrigações éticas.
Com o relato da mulher ficou um questionamento sobre as histórias reais na era do entretenimento. Qual o limite dos criadores para não comprometer a integridade e privacidade das pessoas retratadas nas tramas? Assim, diante da provável ação legal é preciso que a indústria de entretenimento repense algumas situações.