MUDANÇA! Taís Araújo viverá Nossa Senhora em O Auto da Compadecida 2

A atriz Taís Araújo irá substituir Fernanda Montenegro em O Auto da Compadecida 2

Anunciado em março de 2023, a sequência de O Auto da Compadecida terá uma mudança significativa em seu elenco. Tendo Fernanda Montenegro atuando como Nossa Senhora no filme original, a sequência terá como substituta a atriz Taís Araújo.

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A atriz Fernanda Montenegro havia sido confirmada anteriormente para reprisar o papel, entretanto, devido a outros projetos e incompatibilidade em sua agenda, ela precisou deixar a sequência.

Em um comunicado, a atriz Taís Araújo falou o seguinte:

“Nós falamos tanto que ninguém é insubstituível, mas Fernanda Montenegro é. Graças a Deus temos muitas ‘Nossas Senhoras’, e interpretar essa nova versão da Compadecida será certamente uma celebração a elas. 

Fico muito emocionada de fazer essa personagem porque, mesmo não tendo religião, sigo Jesus Cristo, Nossa Senhora e todos os santos. É muito emocionante mergulhar nesse lugar da fé, da bondade, da caridade”.

Quem é Taís Araújo

Taís Araújo é uma atriz, apresentadora e modelo brasileira. Ela nasceu em 25 de novembro de 1978, no Rio de Janeiro, e é considerada uma das grandes atrizes brasileiras por sua versatilidade em interpretar personagens cômicos e dramáticos. 

Taís foi a terceira atriz negra a protagonizar uma telenovela brasileira em “Xica da Silva” (1996) e a primeira a protagonizar uma trama contemporânea da Rede Globo em “Da Cor do Pecado” (2004), além de ter atuado em outras produções de destaque, como “Viver a Vida” (2009), “Cheias de Charme” (2012), “Geração Brasil” (2014), “Amor de Mãe” (2019) e “Cara e Coragem”.

Taís Araújo formou-se em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá, no ano de 2008, mas optou por dar continuidade à carreira de atriz em vez de exercer a profissão de jornalista.

Veja abaixo o anúncio da atriz no filme O Auto da Compadecida 2:

Sobre O Auto da Compadecida

“O Auto da Compadecida” é uma peça teatral escrita pelo autor brasileiro Ariano Suassuna em 1955, sendo encenada pela primeira vez em 1956 no Teatro Santa Isabel, em Recife, Pernambuco. 

A obra é dividida em três atos e tem como pano de fundo o sertão nordestino. É caracterizada pela presença marcante do humor e retrata o cotidiano daqueles que lutam pela sobrevivência em um meio adverso.

A história da peça começa com a morte do cachorro da mulher do padeiro. A senhora tenta convencer o padre a benzer o cão, mas sem sucesso. João Grilo e Chicó, dois funcionários da padaria, tentam persuadir o padre a realizar um velório pomposo para o animal. Eles enganam o padre ao dizer que o cão deixou um testamento prometendo dinheiro se o enterro fosse realizado em latim. No entanto, durante a negociação, o bispo chega e fica horrorizado com a cena.

“O Auto da Compadecida” retoma elementos do teatro popular, como os autos medievais e a literatura de cordel, com o objetivo de exaltar os humildes e satirizar os poderosos e os religiosos que se preocupam apenas com questões materiais. 

A peça possui uma atmosfera circense, com personagens fazendo mesuras e sendo anunciados em voz alta pelo palhaço. A intervenção de Nossa Senhora é anunciada como parte do julgamento que ocorrerá na trama.

“O Auto da Compadecida” projetou Ariano Suassuna em todo o país e é considerada uma das obras mais populares do teatro brasileiro moderno. A peça foi adaptada para o cinema pela primeira vez em 1969, com o filme “A Compadecida”, e posteriormente em 1987, com o filme “Os Trapalhões no Auto da Compadecida”. 

Em 1999, foi apresentada como uma minissérie pela Rede Globo de Televisão e posteriormente editada para exibição nos cinemas.