‘A Queda do Céu’, filme brasileiro sobre Yanomami, brilha em Cannes

0

‘A Queda do Céu’ se destaca em Cannes

Prestigiado cinema europeu coloca título brasileiro para a programação de 2024. Baseado na história de Yanomami, o filme ‘A Queda do Céu’ será exibido na Quinzena dos Cineastas, no Festival de Cannes.

Dirigido por Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, o filme mostra a história do poderoso líder Yanomano Davi Kopenawa e sobre o povo que mora no local.

trecobox.com.br a queda do ceu filme brasileiro sobre yanomami brilha em cannes a queda do ceu xama davi
Davi Kopenawa/Imagem: Daniel Klajmic/Prodigo

Leia mais:

Wolverine: descubra quem deu vida ao mutante antes de Hugh Jackman

Choque em Bridgerton: Nova aliança surpreendente na 3ª temporada pode mudar tudo

O Festival de Cannes é uma forma de promover a busca por novos diretores. Assim, Eryk Rocha, filho do histórico Glauber Rocha, seguirá a trajetória do pai, que já marcou presença em Cannes com dois títulos, 2004 e 2016.

Na primeira data, ele disputou o Palma de Ouro com o título Quimera. Já em 2016, ele recebeu o prêmio Olho de Ouro como o melhor documentário, em ‘Cinema Novo’.

Sinopse oficial do filme

“A partir do poderoso testemunho do xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa, o filme A Queda do Céu acompanha o importante ritual fúnebre, Reahu, que mobiliza a comunidade de Watorikɨ num esforço coletivo para segurar o céu. O filme faz uma contundente crítica xamânica sobre aqueles chamados por Davi de povo da mercadoria, assim como sobre o garimpo ilegal e a mistura mortal de epidemias trazidas por forasteiros que os Yanomami chamam de epidemias “xawara”, e traz em primeiro plano a beleza da cosmologia Yanomami, dos espíritos xapiri e sua força geopolítica que nos convida a sonhar longe.”

Apesar de estar na programação do Festival de Cannes, o filme ainda não tem data prevista de estreia nos cinemas do Brasil.

‘A Queda do Céu’ é produzido na região da Amazônia e baseado no livro que leva o mesmo título, assinado por Davi Kopenawa e o antropólogo francês Bruce Albert. Diante disso, a trama traz uma reflexão sobre a predação geral do indígenas.