The Last of Us: segundo episódio apresenta GRANDE diferença entre a série e o game; entenda
O segundo episódio de The Last of Us apresenta uma grande diferença entre a série e game
Embora as mordidas ainda sejam mortais – pelo menos para pessoas que não são Ellie – os não infectados não precisam mais se preocupar com esporos de Cordyceps ou carregar máscaras de gás como faziam durante The Last of Us nos videogames.
Em vez disso, como um fungo da vida real, os infectados da série The Last of Us compartilham uma espécie de mente coletiva que também está conectada ao Cordyceps que está ao redor dos personagens enquanto eles avançam pela cidade em ruínas.
E como todos os infectados estão conectados, um barulho em um lugar pode despertar centenas de zumbis em outro lugar, que então correm para onde quer que o som tenha sido ouvido.
Uma grande diferença é apresentada no segundo episódio de The Last of Us
No “Inside the Episode” exibido após o segundo episódio de The Last of Us da HBO, o co-criador da série Craig Mazin explicou por que essa mudança bastante significativa foi feita na mitologia zumbi da série.
“No jogo”, disse Mazin, “[a infecção] se espalha por meio de mordidas e saliva, mas também pode se espalhar pelo ar, por meio de esporos. E embora isso funcione em um ambiente de videogame, na vida real os esporos se movem por toda parte. E é apenas mais difícil aceitar a noção de que os esporos se localizam e não se espalham”.
À primeira vista, pode parecer que a série de TV seria menos assustadora do que o jogo se os personagens não pudessem pegar a infecção a qualquer momento apenas respirando um esporo perdido.
Afinal, o primeiro episódio do programa mostrou as conexões entre a infecção fúngica do programa e nossa própria pandemia dos últimos anos, quando uma tosse ou espirro errante parecia um ato potencialmente fatal. A remoção do componente transportado pelo ar da infecção por Cordyceps poderia atenuar parte do impacto alegórico do programa.
Na prática, porém, esse episódio de The Last of Us ainda foi extremamente assustador. Ao transformar os infectados em uma mente de colmeia que funciona de acordo com o que Mazin chama de “teia da floresta” e pode ser ativada a qualquer momento, o show tem ainda mais pavor do que segmentos do jogo.
The Last of Us recebe um novo episódio todos aos domingos às 23h00 no HBO e HBO Max.