Popular na década de 90, as locadoras começam a sentir a sua iminente extinção
Em meio as servidoras de streaming, downloads por torrent, pirataria e até ao barateamento dos valores de compra de mídia física, as locadoras de vídeo cada vez mais se tornam obsoletas e caem no esquecimento por parte dos consumidores que na década de 90 e início dos anos 2000 frequentavam avidamente este tipo de serviço.
Este foi o caso de mais uma rede de locadoras no interior de São Paulo. Só que dessa vez a dona pôde contar um pouquinho sobre o seu lado da história.
“Começou com a pirataria, até fizemos um ‘panelaço’ em 2003 como protesto, mas depois veio TV a cabo e a internet, com muita gente baixando filmes. E nosso público foi caindo, caindo… Resistimos o quando pudemos, mas não dá mais”. Disse a empresária Cristina Shibukawa, de 48 anos.
Cristina e seu marido Márcio Shibukawa chegaram a ter dez lojas na rede para locação de filmes espalhadas pela cidade. A rede Vídeo Expressa havia começado em 1992, há mais de 25 anos atrás.
“A gente sente uma tristeza, afinal é uma vida aqui dentro, a locadora tem a idade de nossa segunda filha. Só quero agora agradecer a todos os clientes que nos ajudaram a sobreviver até agora”
Em tempo, este é um dos reflexos do avanço da tecnologia, que obriga empresários a se reinventar se não quiserem fazer a sua parcela de de lucro se perder no mercado.
Caso a se pensar.