Declínio na igualdade de gênero: mulheres em subrepresentação no cinema de 2023

O declínio na igualdade de gênero no cinema em 2023

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O estudo avançado, levado a cabo pelo grupo “It’s a Man’s (Celluloid) World“, publicou recentemente que a igualdade de gênero na indústria cinematográfica sofreu um declínio em 2023. Surpreendentemente, apesar do sucesso de filmes como “Barbie”, dos 100 filmes mais bem-sucedidos do ano, 77% deles apresentaram uma predominância masculina em papéis com diálogos.

Descubra como a igualdade de gênero no cinema sofreu um declínio em 2023, com um estudo revelando menos personagens femininas nos filmes mais lucrativos. Saiba mais
Imagem: Reprodução

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Analisando os dados coletados

Nesse estudo, foram analisados aproximadamente 2200 personagens provenientes dos 100 filmes de maior lucro em 2023. Comparativamente com todos os anos desde 2002, essa análise revelou que as personagens femininas com diálogo caíram de 37% em 2022 para 35% em 2023.

Especificações adicionais

O estudo revelou também outras especificidades. Contrariamente a suas contrapartes masculinas que se concentram nas faixas dos 30 e 40 anos, as personagens femininas continuam a maioria na faixa dos 20 e 30 anos. Além disso, registrou-se também uma queda na representação de mulheres com idade superior a 30 e 40 anos, enquanto para os homens, essa queda só é notada a partir dos 50 anos.

Etnia e raça na representação feminina

Contudo, nem todos os resultados são decepcionantes. Por exemplo, houve um aumento na porcentagem de personagens femininas asiáticas de 8,1% para 9,2% e de nativas americanas de 0 para 0,6%. Apesar disso, a porcentagem de mulheres brancas diminuiu de 64,2% para 56,9%, e a porcentagem de negras também diminuiu de 18% para 15,3%. Essa queda foi proporcionalmente igual para quase todas as etnias.

A importância da igualdade de gênero por trás das câmeras

Por fim, o estudo enfatiza o impacto positivo de ter mulheres em funções de poder por trás das câmeras. Filmes que contam com pelo menos uma mulher na direção ou no roteiro, como “Barbie”, de Greta Gerwig, e “Priscilla”, de Sofia Coppola, tendem a ter uma representatividade feminina superior (48% contra 19% quando não há mulheres nessas funções). Essa tendência também é observada em papéis principais (48% contra 33%) e em personagens com diálogos (43% contra 31%).