Star Wars: As sequels sempre estiveram destinadas a falhar

Star Wars é um dos projetos de mais impacto na cultura pop das últimas décadas, sendo uma das franquias mais elogiadas e premiadas ao redor do mundo. Com um total de nove filmes na saga Skywalker, os três últimos, considerados as “sequels” são os mais polêmicos envolvendo a franquia em um longo tempo, e são grande centro de discussões ao redor do mundo. 

Apesar de ter tido um grande início durante O Despertar da Força (2015), o plano dito para as sequels falhou, e ela inclusive é ignorada pela Disney nos recentes projetos ao redor. Após seu grande fracasso nos cinemas com A Ascensão Skywalker, muitos começaram a se questionar onde que o plano deu errado, e nós temos a resposta.

Entenda abaixo. 

Sequels de Star Wars estavam destinadas a falhar desde o início

Apesar de terem planos para sequels de Star Wars desde o começo, a Lucasfilm adiou esses planos até o ano de 2015, onde tivemos O Despertar da Força, seguido de O Último Jedi (2017) e A Ascensão Skywalker (2019). Em meio a diversas garantias de uma grande conclusão para a história da família Skywalker, não foi isso que aconteceu, e o último projeto acabou deixando diversas dúvidas em aberto, e chegou a inclusive ser comparado com a oitava temporada de Game of Thrones. 

É claro, esse final não era esperado, visto que estamos falando de umas das franquias de maior orçamento ao redor do mundo, além de também termos o grande impacto cultural por volta dessas longas-metragens. No entanto, analisando melhor a situação, esses novos filmes de Star Wars sempre estiveram destinados a falhar, e tudo se resume a J.J. Abrams.

Em sua carreira, J.J. Abrams é conhecido por ter uma grande técnica chamada “caixa de mistérios”, onde ele apresenta diversas questões para sua audiência, e elas são esperadas para serem resolvidas ao longo do tempo. No entanto, como um dos criadores de Lost, ele nem sempre planeja tudo quando coloca suas questões, e diversas perguntas sobre a série ficaram sem resposta após as seis temporadas da série. 

Entendendo isso, o cineasta apresentou Star Wars: O Despertar da Força para o mundo em 2015, e nos entregou com diversas questões para o novo longa-metragem da franquia. Após muitas críticas positivas, entramos para a Lucasfilm, que procurava um cineasta para cada longa-metragem, visto, Rian Johnson esperado para dirigir O Último Jedi e Colin Trevorrow no cargo de A Ascensão Skywalker.

J.J. Abrams, no fim, não tinha um plano elaborado para as sequels de Star Wars, já que elas eram esperadas para serem assumidas por um cineasta diferente a cada filme. Na época, ele apenas retornou para o projeto após a saída de Colin Trevorrow devido a divergências criativas com a Lucasfilm.

E embora Star Wars: O Último Jedi tenha resolvido muitas questões, o fim de Star Wars: A Ascensão Skywalker sempre foi destinado a falhar por não entregar uma conclusão racional para todos os mistérios ao mesmo tempo que encerrava a franquia de uma maneira satisfatória. No lugar, nos encontramos em uma posição impossível entre encontrar a resolução de mistérios, mudar a abordagem não aceita pelos executivos da Disney perante O Último Jedi e também transformar o longa-metragem em uma história de ação. 

Chegando a uma conclusão, as sequels sempre estiveram destinadas a falharem, visto que, ao contrário de George Lucas com o projeto original, J.J. Abrams e a Lucasfilm nunca tiveram um plano para uma conclusão satisfatória ao longo de três filmes, mas sim, esperavam com que cada cineasta responsável por seus respectivos projetos deveria ser responsável por conectar com os restantes.

Confira o trailer de Star Wars: A Ascensão Skywalker, mais recente filme da franquia

No Brasil, todos os longas-metragens da franquia de Star Wars estão disponíveis para visualização no Disney+.