O Grinch: um clássico de Natal 

 

Do alto do Monte “Crumpit”, até o coração de “Whoville”, o Grinch encanta gerações e traz o espírito natalino com uma pitada de travessura. Desde sua primeira aparição em uma história do Dr. Seuss em 1957, o personagem verde e peludo cativou corações em diferentes formas e mídias, sendo imortalizado no cinema em duas versões notáveis: a adaptação live-action de 2000 e a animação de 2018.

No caso da primeira versão, é possível assisti-la no Prime Video, ao passo que a animação está disponível no Globoplay. 

A magia do Grinch de 2000

Em 2000, o diretor Ron Howard e o ator Jim Carrey uniram forças para dar vida ao gigante verde na adaptação live-action intitulada “How the Grinch Stole Christmas” (“O Grinch”, no Brasil). O filme trouxe uma nova dimensão à história clássica, expandindo o universo do Dr. Seuss com detalhes elaborados e uma narrativa que mergulhou fundo na psicologia do personagem verde e mal-humorado.

Jim Carrey, conhecido por suas performances energéticas, trouxe uma interpretação única do protagonista. Sua habilidade de combinar comédia física e humor ácido deu uma nova vida ao personagem, proporcionando um espetáculo memorável para o público. A maquiagem elaborada e os visuais extravagantes deram ao filme um toque especial, criando um mundo fantasioso que transportou os espectadores para a mágica Whoville.

Além da caracterização marcante, a narrativa expandida explorou a infância do Grinch e suas razões para detestar o Natal, adicionando camadas emocionais à história. As canções cativantes, especialmente “Where Are You Christmas?”, interpretada por Faith Hill, tornaram-se parte integrante do legado natalino do filme.

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O Grinch de 2018: A animação com ilustrações modernas

Em 2018, o Grinch ressurgiu em uma nova animação que combinava a tradição do Dr. Seuss com a modernidade da animação computadorizada. O diretor Scott Mosier e o co-diretor Yarrow Cheney trouxeram uma visão fresca para a história atemporal com “Dr. Seuss’ The Grinch”.

A animação de 2018 manteve a essência do Grinch, dublado por Benedict Cumberbatch, como um ser solitário que detesta o espírito natalino. A abordagem visual, no entanto, trouxe um novo olhar à Whoville, com ilustrações vibrantes e uma estética moderna que cativou as audiências contemporâneas.

Ao contrário da versão de 2000, esta animação escolheu focar menos nas razões do protagonista para odiar o Natal e mais na transformação de seu coração frio. A história, embalada por uma trilha sonora encantadora, destaca a importância da compaixão, da amizade e da celebração em comunidade.

Comparando as duas versões

Ambas as versões do Grinch têm seu próprio charme e apelo, atendendo a diferentes gostos e preferências. O filme de 2000, com seu toque live-action, trouxe uma dose de humor extravagante e um mergulho profundo na jornada emocional do Grinch. Jim Carrey proporcionou uma interpretação icônica, e o visual peculiar de Whoville permanece na memória dos espectadores.

Por outro lado, a animação de 2018 apostou na modernidade, apresentando visuais animados mais contemporâneos e uma abordagem simplificada da história. Benedict Cumberbatch trouxe uma voz única ao Grinch, e o filme enfatizou a redenção do personagem de uma maneira tocante e acessível para toda a família.

Ambos os filmes, apesar das diferenças estilísticas e narrativas, compartilham a essência do espírito natalino. A mensagem sobre compreensão, empatia e a alegria de estar junto ressoa em ambas as versões, provando que, independentemente da forma que o Grinch assume, seu coração pode ser tocado pela magia do Natal. 

 

Assim, seja no Whoville imaginado por Ron Howard e Jim Carrey ou na animação encantadora de Scott Mosier e Benedict Cumberbatch, “O Grinch” continua a ser uma história atemporal que aquece os corações durante a temporada festiva, que tal ver os dois? 

Imagem: Divulgação

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