Netflix tem notícia triste e vai acabar de uma vez por todas com o compartilhamento de senhas
Compartilhamento indevido irá acabar em 2023 nos EUA, mas ainda não tem data para acabar no Brasil
A Netflix esteve pensando e repensando sobre isso, mas agora finalmente chegou o momento em que ela dará um fim ao compartilhamento de senhas na plataforma.
Previsto para 2023, a medida servirá para gerar mais renda a empresa. De acordo com um levantamento interno do streaming, feito em 2019, o compartilhamento de senha é o maior empecilho para a ampliação do número de pagantes da plataforma.
Netflix irá retirar o compartilhamento de senhas
Antes deste levantamento, a empresa chegou a adotar o compartilhamento de senhas como uma de suas campanhas nas redes sociais. O Twitter brasileiro da Netflix chegou a dizer várias vezes que a prática era algo divertido para se fazer entre amigos. Na época, a ideia era trazer mais gente para a plataforma e conquistar o público menos familiarizado com a marca.
Porém os tempos mudaram. De acordo com Wall Street Journal, numa reunião da empresa no início de 2022, o co-presidente executivo Reed Hastings, disse que lucro que a Netflix ganhou na pandemia de covid-19 mascarou o problema do compartilhamento de senhas e que agora eles deveriam lidar com a questão.
No momento, cerca de 100 milhões de telespectadores da Netflix assistem por contas emprestadas, em sua maioria por familiares e amigos, diz a empresa.
Por conta disso, o streaming planeja acabar com o compartilhamento de senhas a partir de 2023, e pede para que os usuários de contas emprestadas passem a assinar pelo serviço. A mudança irá começar ano que vem nos EUA, mas ainda não há uma data para chegar ao Brasil.
Não há como saber qual reação esta medida irá causar nos consumidores, afinal de contas, agora existem dezenas de streamings diferentes, alguns bem mais baratos do que a Netflix. Mas os executivos da empresa estão cientes disso e irão se adaptar as circunstâncias.
“Não se engane, não acho que os consumidores vão adorar logo de cara”, disse o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, a investidores no início de dezembro, acrescentando que cabia à empresa garantir que os usuários valorizassem o pagamento para o serviço.