Aclamado, suspense com Leonardo DiCaprio fará você duvidar sobre o que é real e ficção
A linha tênue entre realidade e ficção!
A polêmica Ilha do Medo, uma obra de Martin Scorsese com Leonardo DiCaprio
O aclamado Martin Scorsese, que já nos presenteou com obras memoráveis como “Taxi Driver”, nos traz uma peça de suspense e terror elegante e enigmática, chamada “Ilha do Medo”. Esta história, originalmente escrita por Dennis Lehane, é repleta de referências que agradam inúmeros fãs do gênero, sejam eles veteranos ou amadores.
O filme convida o espectador a resolver um misterioso desaparecimento que ocorre na assustadora prisão psiquiátrica da Ilha Shutter. O agente federal Teddy Daniels, estrelado por ninguém menos que Leonardo DiCaprio, chega ao local com uma missão dupla: encontrar uma paciente desaparecida e lidar com seus próprios fantasmas. Com suas habilidades de detetive metidas em um arco conspiratório, Teddy se vê dentro de um quebra-cabeças de elementos de terror gótico, filmes B e, até mesmo, de guerra.
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Ilha do Medo: um quebra-cabeças de gêneros com Leonardo DiCaprio
Em “Ilha do Medo”, Scorcese lança mão de uma colagem intensa de referências e jogos de espelhos que desafiam a interpretação do espectador. Ele cria um jogo de mistério em que o próprio título, sugerindo um suspense sobrenatural, entra na jogada.
O que é mais fascinante para os fãs de Scorsese é ver como o cineasta, por natureza um absorvedor de referências, usa seu estoque de formas para se adequar às regras do gênero. Ele utiliza inúmeras técnicas para confundir e envolver o espectador:
Quebra o eixo da câmera, duplicando personagens
Exagera na tensão com a ajuda da trilha sonora
Abusa dos chicotes, as mudanças rápidas de um personagem para outro sem cortes
A Ilha do Medo: balanço entre o sublime e o desastroso
“Ilha do Medo” é uma obra marcada por momentos constrangedores e também transcendentais. Não se trata de tirar uma média, mas de acompanhar com prazer como Scorsese transita do sublime ao desastroso sem perder a compostura. Pode ser que as opiniões sobre o filme sejam polarizadas, mas pelo menos ele serve de alívio ao mostrar que, após ganhar o Oscar, Scorsese não perdeu a coragem.
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