Kaya Scodelario revela desafios da exposição precoce em Skins e comenta sobre Euphoria

Kaya Scodelario, a atriz icônica de Skins, abordou recentemente os desafios e experiências que enfrentou durante a filmagem da série revolucionária. A exposição precoce e as questões que enfrentou como adolescente em uma série popular foram os principais pontos discutidos por ela.

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Uma retrospectiva ao papel da Effy

Na entrevista recente à NME, Scodelario relembrou como a experiência de interpretar Effy na série Skins moldou-a não apenas como atriz, mas também como uma jovem mulher. A visibilidade do papel que interpretou afetou a sua adolescência de maneiras que ela não esperava.

“Ser jovem e fazer parte de uma série tão amada no Reino Unido trouxe muitos desafios, especialmente para uma mulher. Não tínhamos a mesma proteção que era normalmente concedida para os jovens nos holofotes. No entanto, não era assim nos Estados Unidos. Poderia passar uma semana em Nova York e ninguém dava bola”, confessou Scodelario. A atriz tinha apenas 14 anos quando entrou para o elenco de Skins.

Reflexões sobre Euphoria

Na mesma entrevista, Scodelario também falou sobre a série Euphoria, muitas vezes mencionada como a “Skins” da geração Z. Ao observar os jovens atores de Euphoria lidando com cenas de sexo e drogas, a atriz refletiu sobre suas próprias experiências.

“No início, eu apenas esperava que esses atores fossem bem protegidos. Eu os via sendo corajosos nas cenas de sexo e drogas e admirava-os por isso. Mas então me lembrei que fiz tudo isso aos 14 anos e não tive ninguém para me proteger”, lamentou Scodelario.

Skins, que foi exibida entre 2007 e 2013, é conhecida por ser uma obra dramática adolescente britânica que acompanha jovens em seus últimos anos do ensino médio. Todas as temporadas estão atualmente disponíveis na Netflix.

Respeitando a jornada de Kaya Scodelario

Scodelario demonstrou ser uma artista comprometida e resiliente, cuja carreira começou em circunstâncias atípicas. É importante ouvir o seu relato para compreender a pressão que jovens atores podem enfrentar ao assumir papéis adultos de maneira precoce. As vozes deles precisam ser ouvidas para que as gerações futuras sejam melhor protegidas e apoiadas.

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