Intolerância: Um Épico Atemporal que Desafia os Limites da Compreensão Humana

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Resenha do Filme “Intolerância” (1916): Um Marco do Cinema Mudo

“Intolerância: Love’s Struggle Throughout the Ages”, ou simplesmente “Intolerância”, é um épico cinematográfico de 1916 dirigido por D.W. Griffith. Este drama norte-americano é um dos marcos mais significativos do mudo, explorando a intolerância em diferentes períodos da .

A obra entrelaça quatro histórias distintas que ocorrem em diferentes épocas e lugares, incluindo a Babilônia antiga, a França do século XVI, a América moderna e a Alemanha contemporânea. Cada uma dessas narrativas ilustra como a intolerância e o preconceito podem levar a conflitos e tragédias.

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Sinopse de “Intolerância”

“Intolerância” é um épico cinematográfico de 1916 dirigido por D.W. Griffith que explora a intolerância em diferentes períodos da história.

O entrelaça quatro histórias separadas que ocorrem em diferentes épocas e lugares, incluindo a Babilônia antiga, a França do século XVI, a América moderna e a Alemanha contemporânea. Cada uma dessas histórias mostra como a intolerância e o preconceito podem levar a conflitos e tragédias.

Com uma narrativa complexa e visualmente impressionante, o continua relevante até os dias de hoje, explorando temas atemporais como a injustiça, a discriminação e a luta pela igualdade.

A Estrutura Narrativa de “Intolerância”

Babilônia Antiga

A primeira história se passa na Babilônia antiga, retratando a queda da cidade em 539 a.C. devido à intolerância religiosa e política. Esta seção é notável por suas cenas grandiosas e pela recriação meticulosa da arquitetura babilônica.

Griffith utilizou milhares de figurantes e cenários monumentais para dar vida a essa narrativa, que é uma verdadeira obra-prima do cinema mudo.

França do Século XVI

A segunda narrativa se desenrola na França do século XVI, durante o Massacre da Noite de São Bartolomeu. Este histórico, que resultou na morte de milhares de huguenotes (protestantes franceses), é utilizado para ilustrar a intolerância religiosa.

A recriação histórica é impecável, com figurinos e cenários que transportam o espectador para a época.

América Moderna

A terceira história se passa na América moderna, abordando as tensões sociais e econômicas do início do século XX. Esta narrativa é centrada em uma jovem mãe que enfrenta a injustiça e a discriminação em um ambiente urbano hostil.

A social é incisiva, destacando as desigualdades e os preconceitos da sociedade americana.

Alemanha Contemporânea

A quarta e última história se passa na Alemanha contemporânea, explorando a discriminação racial e étnica. Esta narrativa é talvez a mais sombria, refletindo as tensões que levariam à Primeira Guerra Mundial.

A abordagem de Griffith é direta e impactante, fazendo uma crítica contundente ao racismo e à xenofobia.

Análise Técnica e Estética

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Imagem: Reprodução

Direção e Roteiro

D.W. Griffith é amplamente reconhecido como um dos pioneiros do cinema, e o longa é uma prova de sua genialidade. A direção é ambiciosa e inovadora, utilizando técnicas de montagem paralela para entrelaçar as quatro histórias.

O roteiro, co-escrito por Griffith e Anita Loos, é complexo e multifacetado, abordando temas universais de maneira profunda e reflexiva.

Fotografia e Cenografia

A fotografia de “Intolerância” é um dos pontos altos do filme. Billy Bitzer, o de fotografia, utiliza uma variedade de técnicas inovadoras para criar imagens visualmente impressionantes.

A cenografia é igualmente notável, com cenários grandiosos e detalhados que recriam com precisão as diferentes épocas e lugares.

Edição e Montagem

A edição do longa é uma das mais complexas da história do cinema mudo. Griffith utiliza a montagem paralela para entrelaçar as quatro histórias, criando uma narrativa fluida e coesa.

Esta técnica, que era inovadora na época, influenciou gerações de cineastas e é considerada uma das maiores contribuições de Griffith ao cinema.

Temas e Relevância Atual

Intolerância e Preconceito

O tema central de “Intolerância” é, como o título sugere, a discriminação em suas diversas formas. O filme explora como o preconceito e a discriminação podem levar a conflitos e tragédias, um tema que continua relevante até os dias de hoje.

A obra é uma crítica contundente à injustiça e à desigualdade, destacando a necessidade de empatia e compreensão mútua.

Luta pela Igualdade

Outro tema importante do longa é a luta pela igualdade. Cada uma das quatro histórias mostra personagens que enfrentam adversidades e injustiças, mas que lutam por um mundo mais justo e igualitário.

Esta mensagem de esperança e resistência é um dos aspectos mais poderosos do filme.

Onde Assistir “Intolerância”

Para os interessados em assistir a este clássico do cinema, o longa está disponível na Plex.

Considerações Finais

“Intolerância: Love’s Struggle Throughout the Ages” é uma obra-prima do cinema mudo que continua a ressoar com o público moderno. A direção visionária de D.W. Griffith, combinada com uma narrativa complexa e visualmente impressionante, faz deste filme um marco na história do cinema.

Explorando temas atemporais como a intolerância, a injustiça e a luta pela igualdade, “Intolerância” é uma obra que merece ser vista e revisitada.

Ficha Técnica

Título Original: Intolerance: Love’s Struggle Throughout the Ages

Título em Português: Intolerância

Direção: D.W. Griffith

Roteiro: D.W. Griffith, Anita Loos

Fotografia: Billy Bitzer

Gênero: Drama

Ano de : 1916

País: EUA

“Intolerância” é mais do que um filme; é uma experiência cinematográfica que desafia e inspira, permanecendo relevante mesmo mais de um século após seu lançamento.