Ergo Proxy chegou à Netflix. Saiba mais sobre esse intrigante anime

 

O anime Ergo Proxy foi um dos maiores sucessos do estúdio Manglobe

 

A Netflix disponibilizou em seu catálogo mais alguns animes clássicos. Uma das adições foi o pós-apocalíptico Ergo Proxy, um dos animes mais intrigantes do extinto Manglobe.

Ambientada em um mundo após ter sofrido um colapso ambiental, a história de Ergo Proxy nos coloca em meio a inúmeros questionamentos. Os personagens principais Vincent Law, a inspetora Re-l e a AutoReiv Pino nos conduzem a uma jornada em busca de respostas.

Toda a temática do anime nos coloca em uma atmosfera gótica em meio a cenários cyberpunks. No entanto, as relações humanas e também o avanço da tecnologia acabam surgindo para dramatizar a narrativa.

Além disso, o anime conta com uma trilha sonora imersiva, que nos provocam sensações diversas. O mais provável é que sinta um mix de tristeza e compaixão na maioria das cenas apresentadas. A música de abertura, Kiri, interpretada pela banda Monoral, nos leva à redenção. Aliás, a sequência de abertura com a música é um espetáculo à parte.

 

 

O anime original foi produzido pelo estúdio Manglobe (Samurai Champloo e Gangsta), sendo lançado no Japão em fevereiro de 2006. Uma das premissas de Ergo Proxy era de fato mexer com o psicológico do telespectador. Sua complexidade e a qualidade absurda no quesito animação o colocou como um verdadeiro sucesso na época.

 

Ligações externas curiosas

Para a concepção do anime, o Manglobe usou algumas referência curiosas. Começando pela protagonista Re-l Mayer, que teve o seu character design inspirado na cantora Amy Lee, vocalista da banda Evanescence. A banda americana de Gothic Rock estava no seu auge na época. Sendo assim, o visual usado por Amy Lee na capa do album Fallen foi totalmente reproduzido na criação de Re-l.

 

Ergo Proxy chegou à Netflix. Saiba mais sobre o anime

 

Outra referência interessante é o nome do vírus que faz com que os AutoReivs comecem a ter sentimentos, o Cogito. Tal nome vem do latim e significa “Penso”. Sendo assim, a palavra foi extraída do ditado Cogito, ergo sum, que significa “Penso, logo existo”. Além disso, a palavra “Ergo” também foi retirada do mesmo ditado para dar nome à série.

Uma outra referência bem marcante é a música de encerramento do anime, Paranoid Android, da banda Radiohead. Ela faz referência ao androide Marvin, do livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, que sofre de depressão, um mal psicológico humano. Portanto, a música do Radiohead teve uma conexão mais do que imediata com os AutoReivs infectados, que passam a pensar e ter sentimentos humanos.

Infelizmente a versão lançada pela Netflix não inclui o encerramento com a música Paranoid Android. A remoção deve ser relacionada a algum tipo de restrição de licenciamento. No entanto, você pode ver a versão original no vídeo abaixo:

 

 

A história de Ergo Proxy

Casos estranhos envolvendo AutoReivs infectados pelo vírus Cogito começam a se tornar frequentes na cidade de Romdo. Ela é uma das grandes metrópoles envolvidas por um sistema de isolamento do mundo externo, o qual foi totalmente destruído pela poluição. Os AutoReivs infectados começam a ser acusados de assassinatos, passando a ser caçados por agentes do governo.

Por outro lado, o próprio governo esconde a existência dos Proxy, criaturas humanoides poderosas que surgiram no planeta após o grande apocalipse. A inspetora Re-l Mayer, neta do Regente de Romdo, se envolve na investigação sobre os estranhos assassinatos. Entretanto, ela acaba por ter um encontro inesperado com um Proxy. A partir de então começam a vir à tona os segredos que o governo esconde de todos durante anos.

 

Por fim, o anime Ergo Proxy conta com um total de 23 episódios, tendo cerca de 26 minutos cada. A série está disponível no catálogo da Netflix em alta definição.

 

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