Por essa ninguém esperava. Esse pode ser o maior tiro no pé de Elon Musk, pois cobrar uma mensalidade para utilizar uma rede social que é livre desde sempre, pode fazer com que ele perca uma quantidade inenarrável de usuários da plataforma.
O “compra ou não compra” mais enrolado da história
Durante um bom tempo, Musk se mostrou favorável à compra da rede social, porém acabou desistindo depois de alguns dias de conversas. Mas, como nada na vida de Elon Musk é simples, ele voltou atrás em ter voltado atrás e, poucas semanas atrás, oficializou a compra da rede. Pagando a bagatela de US$ 44 bilhões, Elon Musk já começou fazendo bagunça na empresa, demitindo 50% do quadro de funcionários. Quando rolou o acordo original para Musk adquirir a rede social, ele se pronunciou dizendo:
“A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça da cidade digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade. Também quero tornar o Twitter melhor do que nunca, aprimorando o produto com novos recursos, tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança, derrotando os bots de spam e autenticando todos os humanos.”
Agora, Elon Musk quer cobrar uma mensalidade dos usuários do Twitter
Inicialmente a ideia era que apenas os usuários verificados tivessem a obrigação de pagar para utilizar a plataforma, porém, ao que tudo indica, Musk quer cobrar de todos. Conforme foi compartilhado pelo Platformer, Elon teve uma espécie de reunião onde expôs sua ideia de colocar toda a rede social sob paywall.
A ideia é que todos possam utilizar o Twitter gratuitamente durante certo tempo, porém quando o “limite” chegar, será exigida uma mensalidade via assinatura para o desbloqueio da rede social.
A vida imita a arte
Essa atitude de Elon Musk se assemelha muito à uma série que está disponível na Amazon Prime Video chamada Upload, onde as pessoas fazem o “upload” de suas consciências quando estão à beira da morte. Mas calma, Elon não quer acabar com a gente. Me refiro à um detalhe que há na série. No geral, há grandes empresas de “pós-morte” que criam uma espécie de “céu”, que custa muito dinheiro.
Em contrapartida, existem os “2G”, que são pessoas que, em vida, não possuíam recursos para manter um pós-morte tão rico em detalhes. Basicamente os 2G podem “viver” sua morte durante certo tempo do mês e quando a cota acaba, precisam fazer uma assinatura nova, adicionando gigas para poder voltar a viver, ou ficam congelados até que o mês inicie novamente.
Bom, não seria ético de minha parte dizer o que acho da atitude de Elon Musk, mas se sinta à vontade para nos contar o que você achou dessa nova e “brilhante” ideia do bilionário.
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