Novo documentário aborda ABSURDO caso recente de racismo nos EUA!

Os Estados Unidos frequentemente se envolve em polêmicas de racismo e supremacia branca, com um dos episódios mais recentes em sua história sendo o caso de Charlottesville, que culminou em uma morte em 2017 e agora acaba de se tornar um documentário. Liderado por uma vencedora de Emmy, aqui somos levados a todos os acontecimentos na data, assim como o processo após o trágico evento.

E se você ficou curioso e está interessado em saber mais sobre à obra, pode conferir tudo sobre ela abaixo, além de descobrir detalhes sobre o trágico evento, onde está disponível no streaming e nossa opinião sobre o título. Não perca!

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Conheça “Não Foi Um Acidente: Racismo e Negação em Charlottesville”, 

Para você conhecer um pouco da recente história dos Estados Unidos e um de seus casos mais chocantes dos últimos anos, nossa recomendação da semana vai para “Não Foi Um Acidente: Racismo e Negação em Charlottesville”, documentário disponível no streaming brasileiro. A obra tem origem nos EUA e estreou mais cedo este mês, com duração de 1h 37min e classificação indicativa de 14 anos. 

Em “Não Foi Um Acidente: Racismo e Negação”, somos levados a vida após o trágico e mortal comício de nacionalistas brancos conhecido como “Unite the Right” em Charlottesville, Virgínia, em 2017, onde as advogadas Roberta “Robbie” Kaplan e Karen Dunn iniciaram uma ação civil que visava 17 líderes e organizações associadas ao nacionalismo branco. 

A ação civil foi movida em nome de nove autores que haviam sofrido tanto danos físicos quanto emocionais enquanto participavam de protestos pacíficos durante o comício. Nela, as advogadas apontavam que esta não era apenas uma reunião aleatória e espontânea, mas sim uma conspiração meticulosamente planejada e coordenada com o objetivo de incitar violência racialmente motivada e promover uma agenda antissemita e de guerra racial. 

Abaixo, você pode conferir o trailer oficial de “Não Foi Um Acidente: Racismo e Negação em Charlottesville”.

O acontecimento retratado neste documentário se trata da manifestação de supremacistas brancos na pequena cidade de Charlottesville, na Virginia, em 2017, onde grupos de extrema-direita e supremacistas brancos se reuniram para protestar a remoção da estátua de Robert E. Lee, general confederado da cidade. 

Esse protesto rapidamente ganhou atenção nacional no país norte-americano, especialmente devido à presença de bandeiras nazistas e a favor da supremacia branca. Com isso, o grupo atraiu a atenção de movimentos antifascistas e manifestantes contra o racismo e extremismo, e o protesto logo se tornou violento, cujo ponto culminante foi a morte de Heather Heyer, uma contraprotestante que foi atropelada por um carro em alta velocidade.  

Quem está no documentário? Quem está por trás da produção?

Por ser um documentário, “Não Foi Um Acidente: Racismo e Negação em Charlottesville” conta com o acesso a arquivos de filmagens da data, assim como aos bastidores da equipe de advogados por trás das ações legais neste anos de julgamento. Entre os nomes presentes na obra, encontramos Kaplan e Dunn, os advogados Michael Bloch e Jessica Philips, assim como Deborah Lipstad e diversos outros autores e especialistas.

O documentário tem roteiro e direção por parte de Kristi Jacobson, que você pode reconhecer por “Um Lugar à Mesa” (2012), “Solitary” (2016) e “An Act of Worship” (2022). A produção executiva é de Dyllan McGee e Jihan Robinson, sob a responsabilidade da McGee Media Production em associação com a Topic Studios e Just Films/The Ford Foundation.

Vale a pena assistir “Não Foi Um Acidente: Racismo e Negação em Charlottesville”?

Sim, vale a pena assistir ao documentário “Não Foi Um Acidente: Racismo e Negação em Charlottesville“. O filme explora as raízes do racismo e da supremacia branca nos Estados Unidos, bem como as estratégias que esses grupos usam para promover sua agenda, e nos leva a entender o contexto do racismo e da supremacia branca nos Estados Unidos. 

Além disso, a obra também é importante para lembrar das vítimas da violência supremacista branca, incluindo Heather Heyer, que foi morta quando um veículo foi dirigido contra um grupo de manifestantes antirracistas. No geral, o documentário é um alerta sobre os perigos do racismo e da supremacia branca, mostrando como esses grupos podem ser violentos e perigosos.

No Brasil, “Não Foi Um Acidente: Racismo e Negação em Charlottesville” está disponível na HBO Max.