Confira a nossa crítica do filme 365 Dias Finais

A Netflix finalmente conseguiu o que ela mais queria! Após a sua grande fama de cancelar séries e filmes que estavam em evidência sem dar um ponto final na história, ela conseguiu renovar a franquia para 365 Dias para três filmes.

O primeiro filme da franquia 365 Dias foi anunciado sendo uma adaptação dos adorados livros 365 DNI, de Blanka Lipińska, chamando a atenção de muitos fãs de filmes do gênero, como a franquia Cinquenta Tons, Ninfomaníaca e muitos outros, mas que logo após o primeiro filme, a história acabou não sendo bem essa…

Confesso que eu não achei o primeiro filme de todo ruim, pois ainda havia um enredo aqui e lá, mas é claro que comparado a Cinquenta Tons, ele não chegava nem próximo de amarrar os cadarços de seu concorrente. Conforme o tempo passava, e a franquia se expandia na Netflix, o “inimaginável” aconteceu, onde tudo se tornaria ainda pior.

A recepção do público com a franquia 365 Dias

Curiosamente com o lançamento de 365 Dias Finais, finalizando a trilogia, a Netflix conseguiu o feito de após cancelar inúmeros ótimos programas como Anne With an E, Santa Clarita Diet, O Mundo Sombrio de Sabrina e muitos outros, decidiu manter a franquia 365 Dias, e pasmem, pela primeira vez na história uma trilogia alcançou 0% de aprovação em todos os três filmes no RottenTomatoes.

É difícil entender a gestão da Netflix nesse sentido, pois pode se dizer que não há nada de produtivo nos três filmes da franquia, tanto no pouco de enredo que há no primeiro filme, como nas cenas quentes da trilogia, que também são muito bregas em grande parte e perdem feio para outros filmes.

O enredo de 365 dias

É curioso pensar que você analisar 365 Dias Finais, é a mesma coisa que analisar qualquer um dos dois outros filmes, isso porque não há um enredo, e praticamente nem um pano de fundo, isso porque a história não faz sentido, não é concisa e não é bem escrita para o programa.

O filme te joga em infinitas cenas supostamente quentes, de acordo com os diretores, mas que são e muito bregas na maioria das vezes, deixando até mesmo o espectador envergonhado com o que está vendo e se questionando: “Quem em sã consciência faria isso?”.

Basicamente 365 dias é um filme que nem para ficar passando o tempo serve, isso porque ele se trata apenas de sol, praia, bebida e pegação, e sinceramente, não consegue fazer nenhum dos itens de forma correta ou bem feita, fazendo com que seja apenas uma bela de uma perda de tempo os três filmes da franquia, principalmente pelo seu tempo de duração que batem cerca de 1h30.

Veja a crítica do final da trilogia 365 Dias.
Imagem: Filmelier

Por que 365 Dias erra tanto?

Bom, por mais difícil que seja, de uma forma um tanto quanto contraditória talvez seja fácil responder essa pergunta: O filme tenta muito e acerta pouco, além de tentar superar a concorrência Cinquenta Tons, por exemplo – sendo que passa muito longe disso, no quesito orçamento, narrativa, cenas quentes e até mesmo no carisma dos personagens.

Eu fiquei um tanto intrigado e empolgado com a primeira sequência após Laura acabar supostamente morta dentro do túnel, mas isso aconteceu depois de um filme completamente sem narrativa, sem sangue e sem coração.

Se você está com o tempo livre, querendo assistir algo apenas para passar o tempo e completamente sem compromisso, fica a dica: Nunca, em hipótese alguma, cogite assistir a trilogia 365 Dias, reveja Cinquenta Tons, veja Ninfomaníaca ou qualquer outro filme do gênero, tenho certeza que seu tempo será melhor aproveitado.

A trilogia 365 Dias já está disponível no catálogo da Netflix.