“Barbie”: Filme é uma celebração queer na tela grande
Conheça essa revolução queer nas telonas!
Barbie: uma celebração da diversidade
Com estreia marcada para o dia 20 de julho de 2023 no Brasil, o tão aguardado filme “Barbie” promete trazer uma nova perspectiva sobre os icônicos bonecos Barbie e Ken. O longa é estrelado pelos atores Simu Liu e Issa Rae, que se unem às estrelas Margot Robbie e Ryan Gosling, intérpretes dos personagens principais. Mas o que tem chamado a atenção é a declarada celebração à comunidade LGBT+ proposta pelo filme.
Nas palavras do próprio Simu Liu em entrevista ao portal Attitude, o filme é caracterizado como uma “celebração descarada do individualismo, da auto-expressão, da aceitação de si mesmo e dos outros ao seu redor”. Isso, somado à representatividade de personagens alternativos aos convencionais, potencializa a mensagem de inclusão e diversidade que o longa espera transmitir.
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Barbie, uma musa inspiradora
A relação da Barbie com o público LGBT+ é abordada por Issa Rae, que atribui essa conexão à personalidade empoderada e versátil da boneca. Na visão da atriz, Barbie é uma figura inspiradora por sua determinação e confiança. A projeção dessa imagem no filme, segundo ela, resgata o desejo reprimido de muitos homens gays de interagirem com o universo da Barbie em suas infâncias.
Ken é gay?
Por outro lado, surgiram especulações sobre a sexualidade de Ken, o eterno companheiro da Barbie. Margot Robbie, intérprete da personagem título, foi questionada sobre alegações de que Ken seria gay. A atriz desmentiu as alegações afirmando que “eles são bonecos, então não têm orientações sexuais, porque não têm órgãos reprodutivos”.
Representatividade no elenco
Apesar da negação das orientações sexuais dos personagens, o filme traz uma representação da comunidade LGBT+ no elenco. Scott Evans, ator cis gay, e Hari Nef, atriz trans, participam do longa. A protagonista Robbie expressou na mesma entrevista ao Attitude que, mesmo que a representação LGBT+ na ficção não seja explícita, a “energia que eles [os atores] traziam para o filme” era a verdadeira manifestação dessa representação.
“Barbie”, sem dúvida, é mais que uma simples adaptação cinematográfica dos consagrados bonecos. Trata-se de uma obra que visa reconhecer e celebrar a diversidade e a individualidade, fenômenos cada vez mais presentes e necessários em nossa sociedade atual.